Quando operar uma prótese?

Quando operar para receber uma prótese?

Fundamentalmente é uma decisão do paciente.

Existirão parâmetros que o indivíduo poderá usar para tomar esta decisão.

1-   Dor incontrolável. A dor na articulação já não melhora com medicação analgésica tradicional.

2-   O efeito colateral do analgésico é superior ao efeito de tirar a dor. Em outras palavras a gastrite medicamentosa, a elevação da pressão arterial ou a insuficiência renal são mais graves do que o efeito benéfico de tirar a dor.

3-   A necessidade de poder andar de forma sem dor. Isto é precisa-se realizar uma atividade física, pois tem uma doença cardíaca, por exemplo.

4-   Dor noturna. O paciente não consegue mais dormir e ter um período de tranqüilidade que restaure suas energias.

5-   A deformidade progressiva da articulação ou o seu bloqueio. Exemplos disto, um paciente que tem um joelho muito arqueado que o impossibilita de andar ou tem a incapacidade de abrir, os membros inferiores, por uma rigidez do quadril que dificulta até a higiene pessoal.

6-   Acometimento de uma articulação vizinha por mecanismo compensatório. Ao deixar evoluir e agravar-se a artrose esta pode destruir outra articulação por sobrecarga, tendo então o paciente não mais uma articulação afetada, mas diversas.

7-   Perda do mecanismo adaptativo. Cada indivíduo tem uma capacidade de se adaptar, as adversidades da vida, podendo conviver com a doença dias, meses ou anos, com todas as conseqüências.

8-   Baixa da qualidade de vida e perda da independência. O indivíduo não tem mais autonomia para fazer a suas atividades do dia a dia.

Estes são simplesmente parâmetros que podem ser usados para que se considere o melhor momento para a realização da cirurgia.

A idade tão preocupante, na visão do paciente, não representa real preocupação ao médico. A presença de doenças como a pressão alta e a osteoporose, caso serem controlados igualmente não contra-indicam a cirurgia, na maior parte das situações.

O quanto tempo, um paciente pode esperar, para tomar a sua decisão é indeterminado, pelos motivos expostos, sendo o médico o responsável por orientar e indicar, a melhor opção de tratamento, para aquela situação, naquele momento; sendo o paciente, o responsável, em definir o momento da operação.

“Ao médico cabe mostrar um caminho, porém é do paciente a decisão se irá trilha-lho, e em qual momento de sua vida.”