Órteses

Órteses (Muletas, bengalas e andadores)

São chamados de órteses aos aparelhos que auxiliam na função de um órgão. Diversas órteses podem utilizadas para descarregar o peso corpóreo. Cada tipo apresentará características e vantagens frente às outras. Apesar de socialmente indesejáveis pelos pacientes que se sentem discriminados apresenta eficácia no controle da dor para aqueles que as usam.

Bengalas. Comuns e a primeira opção para a maioria dos pacientes. Devem ser utilizadas na mão contrária ao lado da lesão. Permitem agilidade aqueles que as usam. Seu comprimento ideal será na altura do trocanter maior e devem ser manufaturadas de preferência de materiais leves como o alumínio e com empunhaduras anatômicas. De ponta única ou de quatro pontas para os que não podem sustentá-las.

Muletas. Existem dois tipos básicos. As axilares que apóiam debaixo dos ombros e as chamadas ”canadenses” que apóiam nos antebraços. As axilares não necessitam tanto a força dos membros superiores quanto as canadenses, porém podem causar dor nos ombros com maior freqüência. Já as canadenses possibilitam maior agilidade e rapidez para deslocamentos e serão usadas para pacientes mais jovens e com boa coordenação motora. Novamente deverão ser fabricadas em materiais leves, bem acolchoadas, com empunhaduras acolchoadas e de ponta de borracha para não escorregarem no solo. Geralmente para andar sem apoiar um dos pés no chão as axilares serão mais fáceis no início. Sua altura será ajustada em cerca de quatro centímetros abaixo das axilas, o que deixaria os cotovelos entre 15 a  20  graus dobrados. As canadenses devem manter a mesma flexão dos cotovelos. Caso fiquem muito baixas elas desencadearão dor no dorso. Quando não usada em par, deverá sem usada no lado são.

Andadores. Parecidos com pequenos cercados onde o indivíduo permanece dentro destes. São utilizados geralmente por pacientes idosos, promovem grande auxílio ao caminhar e melhoram o equilíbrio. Não são bons para aqueles não podem pisar. Podem ser de quatro pontas, com rodas na partes dianteiras ou mesmo com mecanismos de freios. Seu uso ideal é para possibilitar equilíbrio para aqueles que podem pisar com o peso completo do corpo em ambos os pés.

Todos apresentam técnicas especiais para sua utilização onde o fisioterapeuta pode prestar as informações e dar o treinamento necessário para que se utilizem.